terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Sindicato oferece curso de Defesa Pessoal


O Sindi-Vigilantes de Rio Grande está oferecendo aos seus associados o Curso de Defesa Pessoal, ministrado pelo vigilante João Wainer.

O curso é realizado nas quarta-feira e sábado na sede do sindicato.

Interessados devem entrar em contato com a secretaria da entidade através do telefone: (53) 3293-1722


Sindicato fiscaliza postos de trabalho e Rudder ameaça trabalhadores


O Sindi-Vigilantes de Rio Grande esteve visitando os postos de serviços para averiguar as condições de trabalho e apurar irregularidades.

Após constatar que a empresa Rudder Segurança não estava pagando a hora intervalar corretamente, o sindicato acionou judicialmente a empresa e esta por sua vez já começou a ameaçar os trabalhadores com demissão.

Até o presente momento não houve demissão de vigilantes e o sindicato está de olho vivo nas retaliações e não vai se calar diante destas ameaças.


O que é Assédio Moral no trabalho?

É a exposição dos trabalhadores a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercío de suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e aéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigida a um ou mais subordinado (s), desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização, forçando-o a desistir do emprego.
Caracteriza-se pela degradação deliberada das condições de trabalho em que prevalecem
atitudes e condutas negativas dos chefes em relação a seus subordinados, constituindo uma experiência subjetiva que acarreta prejuízos práticos e emocionais para o trabalhador e a organização. A vítima escolhida é isolada do grupo sem explicações, passando a ser hostilizada, ridicularizada, inferiozada, culpabilizada e desacreditada diante dos pares. Estes, por medo do desemprego e a vergolha de serem também humilhados associado ao estímulo constante à competividade, rompem os laços afetivos com a vítima e, frequentemente, reproduzem e reatualizam ações e atos do agressor no ambiente de trabalho, instaurando o "pacto da tolerância e do silêncio" no coletivo, enquanto a vítima vai gradativamente se desestabilizando e fragilizando perdendo sua auto-estima.

O que a vítima deve fazer?

- Resistir: anotar com detalhes toda as humilhações sofridas (dia, mês, ano, hora, local ou setor, nome do agressor, colegas que testemunharam, conteúdo da conversa e o que mais você achar necessário);
- Dar visibilidade, procurando a ajuda dos colegas, principalmente daqueles que testemunharam o fato ou que já sofreram humilhações do agressor;
- Evitar conversar com o agressor, sem testemunhas. Ir sempre com colega de trabalho ou
representante sindical;
- Exigir por escrito, explicações do ato agressor e permanecer com cópia da carta enviada ao DP ou RH e da eventual resposta do agressor. Se possível mandar sua carta registrada, por correio, guardando o recibo;
- Procurar o seu sindicato e relatar o acontecido para diretores e outras instâncias como: médicos ou advogados do sindicato assim como: Ministério Público, Justiça do Trabalho, Comissão de Direitos Humanos e Conselho Regional de Medicina;
- Buscar apoio junto a familiares, amigos e colegas, pois o afeto e a solidariedade são fundamentais para recuperação da auto-estima, dignidade, identidade e cidadania.

Importante:

Se você é testemunha de cena de humilhação no trabalho supere seu medo, seja solidário com seu colega. Você poderá ser a "próxima vítima" e nesta hora o apoio dos seus colegas também será precioso. Não esqueça que o medo reforça o poder do agressor!

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Sindicato participa de audiência pública na Assembleia Legislativa


O Sindicato dos Vigilantes de Rio Grande participou em novembro da Audiência Pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado. Em pauta assuntos importantes que cercam a categoria como: Contratação irregular de empresas de segurança privada, licitações públicas que não garantem o pagamentos das verbas rescisórias dos vigilantes, "bico" dos policiais e crescimento da informalidade. Na audiência, os dirigentes apontaram os problemas que estão enfrentando principalmente com os contratos públicos que são fechados com preços inexequíveis através de licitações. O presidente da Federação dos Vigilantes, Evandro Vargas dos Santos, destacou que somente nos últimos dois anos, oito empresas de vigilância quebraram no Estado, e até hoje os trabalhadores não receberam seus direitos, citou ainda o contrato público com a Corsan que deixou 2300 mil trabalhadores sem receber suas verbas rescisórias. Flávio Vigilante destacou ainda o crescimento da informalidade no Estado, o "bico" realizado por policiais militares e civis e a falta e fiscalização do Poder Público nos contratos firmados com empresas de segurança "tem que fiscalizar mais seus contratos porque muitos trabalhadores estão sendo prejudicados" destacou Flávio.

Diante dos fatos e da gravidade do problema, o presidente da comissão, Deputado Dionilso Marcon (PT) realizará uma reunião com a participação da Polícia Federal, Central de Licitações, Ministério Público do Trabalho e as entidades que estiveram presentes para tratar do tema.

Estiveram ainda presentes na audiência pública, representantes do Sindi-Vigilantes do Sul, Sindi-Vigilantes de Novo Hamburgo, Sindi-Vigilantes de Caxias do Sul, Sindi-Vigilantes de São Leopoldo, Sindi-Vigilantes de Ijuí, Sindesp e Brigada Militar.

Congresso Estadual aprova um vigilante para concorrer nas eleições em 2010




A plenária do congresso aprovou por unanimidade Flávio Veleda Maciel, vigilante de Rio Grande, diretor do Sindicato da região e membro da diretoria estadual da Federação dos Vigilantes para ser o representante da categoria nas eleições em 2010.


Além de dirigente sindical, Flávio Vigilante é líder comunitário atuante, presidente da Associação dos Moradores Santo Antônio e Quintinha, atualmente é acadêmico do curso de Direito pela Faculdade Anhanguera.


O Sindicato dos Vigilantes de Rio Grande sente-se orgulhoso pela escolha do pré-candidato e parabeniza Flávio Vigilante por esta primeira vitória.


Para saber um pouco mais deste vigilante e seu trabalho acesse o Blog http://flaviovigilanters.blogspot.com/


Federação dos Vigilantes do RS completa 20 anos


Na abertura do evento foi realizada uma homenagem a entidade que em 27/10 completou 20 anos. O Flávio Vigilante, de Rio Grande, apresentou a história da Federação desde a sua fundação, em 1989 até 2009, as grandes lutas e conquistas que marcaram estes vinte anos.

A unificação dos trabalhadores em segurança privada no Estado foi a grande conquista da entidade, que conta atualmente com doze sindicatos filiados.

No final, Flávio Vigilante apresentou como está hoje a estrutura da entidade e suas principais bandeiras de lutas.

Rio Grande sediou o XV Congresso Estadual dos Vigilantes


Pela primeira vez a cidade de Rio Grande foi sede para realização do Congresso Estadual dos Trabalhadores em Segurança Privada, evento promovido pela Federação dos Vigilantes do RS, com a participação dos sindicatos filiados, dirigentes, trabalhadores de base e convidados.

Com o tema "Regulamentação da profissão é geração de emprego decente" a Federação realiza o XV Congresso Estadual da categoria que abordou ainda temas como: Análise Conjuntural, Campo de Trabalho e Informalidade, Qualificação Profissional e Sindical, Estatuto dos Trabalhadores em Segurança Privada, Regulamentação da Profissão e Direito Bancário e Consumidor.

Para o Sindicato dos Vigilantes de Rio Grande foi uma grande satisfação receber os participantes e delegados de todo o Estado para discutir assuntos tão importantes para a categoria.

O congresso também marcou os 20 anos da entidade comemorado na abertura do evento no dia 27/10.