O Sindicato dos Vigilantes de Rio Grande participou em novembro da Audiência Pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado. Em pauta assuntos importantes que cercam a categoria como: Contratação irregular de empresas de segurança privada, licitações públicas que não garantem o pagamentos das verbas rescisórias dos vigilantes, "bico" dos policiais e crescimento da informalidade. Na audiência, os dirigentes apontaram os problemas que estão enfrentando principalmente com os contratos públicos que são fechados com preços inexequíveis através de licitações. O presidente da Federação dos Vigilantes, Evandro Vargas dos Santos, destacou que somente nos últimos dois anos, oito empresas de vigilância quebraram no Estado, e até hoje os trabalhadores não receberam seus direitos, citou ainda o contrato público com a Corsan que deixou 2300 mil trabalhadores sem receber suas verbas rescisórias. Flávio Vigilante destacou ainda o crescimento da informalidade no Estado, o "bico" realizado por policiais militares e civis e a falta e fiscalização do Poder Público nos contratos firmados com empresas de segurança "tem que fiscalizar mais seus contratos porque muitos trabalhadores estão sendo prejudicados" destacou Flávio.
Diante dos fatos e da gravidade do problema, o presidente da comissão, Deputado Dionilso Marcon (PT) realizará uma reunião com a participação da Polícia Federal, Central de Licitações, Ministério Público do Trabalho e as entidades que estiveram presentes para tratar do tema.
Estiveram ainda presentes na audiência pública, representantes do Sindi-Vigilantes do Sul, Sindi-Vigilantes de Novo Hamburgo, Sindi-Vigilantes de Caxias do Sul, Sindi-Vigilantes de São Leopoldo, Sindi-Vigilantes de Ijuí, Sindesp e Brigada Militar.